“Cultura Local, Mercado Global”. Este é o tema da terceira edição do colóquio na Universidade Federal da Bahia (UFBA) que lembra o pensamento e registra os 10 anos da morte do único intelectual brasileiro ganhador do “Nobel” da Geografia, o baiano Milton Santos (1926-2001). Várias outras Atividades, no Brasil e mesmo no exterior, devem ocorrer a partir de junho, mês de sua morte.

Milton Santos escreveu mais de 40 livros, foi professor da UFBA, da USP e de várias universidades na Europa, América Latina, Estados Unidos, Canadá, na África e mesmo no Japão. O Prêmio Vautrin Lud, considerado o “Nobel” da área, foi-lhe agraciado na França, como distinção feita ao primeiro intelectual do hemisfério sul e do mundo não-anglo-saxão, em 1991.

O ato solene que instalará o colóquio – aberto ao público – acontece no Salão Nobre da Reitoria, a partir das 18h30, do próximo seis de junho, com apresentação do Madrigal da UFBA. Autoridades diversas dos campos da cultura, da universidade, dos governos e da sociedade civil estão sendo convidadas a prestigiar o evento. Servidores técnico-administrativos, estudantes e professores estão sendo mobilizados.

Com apoio do Instituto Anísio Teixeira/Secretaria de Educação do Estado, as mesas-redondas na manhã do dia sete de junho serão transmitidas para todas as regiões da Bahia por videoconferência. O objetivo é envolver professores das redes públicas estadual e municipal com a discussão sobre as contribuições do geógrafo Milton Santos para as ciências e o conhecimento. Haverá ainda GTs (Grupos de Trabalho) na tarde do mesmo dia sete, dessa vez nas instalações da Faculdade de Comunicação da UFBA, em Ondina.