Recuperado o diário de Alfred Rosenberg, confidente de Hitler
O Governo dos Estados Unidos recuperou cerca de 400 páginas do diario de Alfred Rosenberg, confidente de Adolf Hitler, que desempenhou um papel chave no extermínio dos judeus durante a Segunda Guerra Mundial. Uma avaliação preliminar do Governo dos Estados Unidos afirma que o diário poderia oferecer um novo ponto de vista sobre as reuniões […]
O Governo dos Estados Unidos recuperou cerca de 400 páginas do diario de Alfred Rosenberg, confidente de Adolf Hitler, que desempenhou um papel chave no extermínio dos judeus durante a Segunda Guerra Mundial.
Uma avaliação preliminar do Governo dos Estados Unidos afirma que o diário poderia oferecer um novo ponto de vista sobre as reuniões de Rosenberg com Hitler e outros líderes nazistas, como Heinrich Himmler e Herman Goering. Também contém detalhes sobre a ocupação alemã da União Soviética, incluídos os planos para o assassinato massivo de judeus e europeus do leste.
“A documentação é de considerável importância para o estudo da época nazista, incluída a história do Holocausto”, segundo o informe, preparado pelo Museu de Memória do Holocausto em Washington.
“Uma análise superficial do conteúdo indica que o material joga nova luz sobre uma série de temas importantes relacionados com a política do Terceiro Reich. O diário será uma fonte importante de informação para os historiadores que complementa, e em parte contradiz, documentação já conhecida”.
Não está claro como poderia contradizer o escrito por Rosenberg, ministro do Reich que foi condenado em Nuremberg e enforcado em 1946, o que dão por certo os historiadores. Não se puderam conhecer mais detalhes sobre o conteúdo do diário, e um responsável governamental estadunidense disse que a análise do museu continuava sendo preliminar.
Mas o diario inclui detalhes sobre as tensões entre os altos comandos alemães – em particular, a crise causada pelo vôo de Rudolf Hess ao Reino Unido em 1941, e o saque de arte na Europa, segundo as primeiras análises.
Se espera que a recuperação se anuncie esta semana em uma coletiva de imprensa em Delaware, realizada por responsáveis do departamento de Imigração, o de Justiça e o museu do Holocausto.
O diário oferece uma coleção do escrito por Rosenberg entre a primavera de 1936 e o inverno de 1944, segundo a análise do museu. A maioria das entradas estão escritas com a letra cursiva de Rosenberg, sendo algumas das páginas cortadas de um livro de contabilidade e outras na parte de trás de uma folha oficial nazista, disseram os analistas.
Rosenberg foi um poderoso ideólogo nazista, particularmente em questões raciais. Dirigiu o departamento de Assuntos Exteriores do partido nazista e editou o periódico nazista. Vários de seus memorandos para Hitler foram citados como provas durante os julgamentos de Nuremberg.
Rosenberg dirigiu também o sistemático roubo de propriedades artísticas, culturais e religiosas dos judeus em toda a Europa.
Foi condenado pelos crimes contra a humanidade e foi um das dúzias de altos cargos nazistas executados em outubro de 1946. Seu diário, que usaram como prova os fiscais em Nuremberg, desapareceu durante o julgamento. Com informações da Reuters, via Cuba Debate, traduzido por Cezar Xavier
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