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O Haver
Vinícius de Moraes14 de outubro de 2013Resta, acima de tudo, essa capacidade de ternura Essa intimidade perfeita com o silêncio Resta essa voz íntima pedindo perdão por tudo – Perdoai-os! porque eles não tem culpa de ter nascido… Resta esse antigo respeito pela noite, esse falar baixo Essa mão que tateia antes de ter, esse medo De ferir tocando, essa forte […]
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A Berlim
Vinícius de Moraes14 de outubro de 2013Vós os vereis surgir da aurora mansa Firmes na marcha e uníssonos no brado Os heróicos demônios da vingança Que vos perseguem desde Stalingrado. As mãos queimadas do fuzil candente As vestes podres de granizo e lama Vós os vereis surgir subitamente Aos heróicos prosélitos do Drama. De início mancha tateante e informe Crescendo às […]
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Poema da noite
Vinicius de Moraes14 de outubro de 2013No teu branco seio eu choro. Minhas lágrimas descem pelo teu ventre E se embebedam do perfume do teu sexo. Mulher, que máquina és, que só me tens desesperado Confuso, criança para te conter! Oh, não feches os teus braços sobre a minha tristeza não! Ah, não abandones a tua boca à minha inocência, não! […]
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