Vou dizer, comprade, que ela me honra com todo esse querer. Não valho nada; portanto, não mereço. Mas aceito de bom grado, e felizinho da silva, que, dado assim, até injeção na testa, quanto mais uma morena tão cherosa de perfeita.

      Perfeita, sim senhor! Que sujeita, dona de sua cabeça como ela, se engancharia com um desinfeliz como eu? Pois eu digo que nenhuminha. Não, isso não conta; essas não contam. Isso tudo não passa de xibiu. Essa é minha dona, minha princesa.

      Vou, vou mudar de vida, sim! Vou me regenerar! Você é que não manja é nada, mané. Vou mudar. Já arrumei trampo, já toquei fora tudo que é trapo de função. No pagode, só com ela.

      Vai, vai dar certo. Tem que dar. Quero que dê. (…) Porque quero o meu aqui dentro bem tratado, arrumado e vivo como o riso dela e o amanhã que ela traz nas coxas. O resto? O resto, meu irmão, é silêncio.