Entre os 12 eixos escolhidos para orientar as atividades realizadas no evento, dois em particular interessam diretamente à comunicação: o eixo 3 – Pela aplicabilidade e efetividade dos direitos humanos; e o eixo 5 – Pelos direitos inalienáveis. Entre as atividades já confirmadas está um seminário que o Intervozes ajudará a organizar em parceria com outras 8 entidades do Brasil, Equador, Marrocos, Senegal e França. O objetivo é discutir o direito à comunicação em diferentes países e construir estratégias de atuação conjunta em torno da produção de informação para mobilização social. As organizações proponentes do seminário discutirão ainda uma possível parceria para a realização do 2º Fórum Mundial de Mídia Livre em 2012.

Outra atividade importante já confirmada no Fórum é um debate sobre o Wikileaks, com a presença do sociólogo português Boaventura de Souza Santos, organizado pela Ciranda em parceria com o Intervozes e o Fenment, da Tanzânia.

Visibilidade

Como historicamente há pouco interesse por parte dos grandes meios de comunicação em difundir ao mundo os debates e articulações políticas que acontecem no processo do Fórum Social Mundial, a organização do evento está preparando o terreno para que os comunicadores dêem voz aos participantes do encontro. Uma estrutura com alojamentos para 320 jornalistas e sala de imprensa com computadores e internet wireless são algumas facilidades para que a cobertura internacional do evento aconteça de forma efetiva.

Uma oficina com imprensa local, agências internacionais e organizações de comunicação está sendo programada para janeiro, com a intenção de preparar a cobertura do Fórum. A ideia é que, mais uma vez, aconteça a cobertura compartilhada do FSM, onde comunicadores do mundo todo trabalham de forma colaborativa para difundir as atividades e acontecimentos do Fórum. Já está confirmada mais uma edição da Ciranda da Informação Independente e do Fórum de Rádios, que está sendo organizado pela Associação Mundial de Rádios Comunitárias (Amarc) em parceria com diversas emissoras africanas.

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Fonte: Observatório do Direito à Comunicação