A ex-mandatária explicou que este se trata de "um modelo de intervenção que cumpre com a obrigação política, ética e jurídica de oferecer programas e políticas públicas" que visam liberar mulheres e meninas da violência.

Bachelet ainda assegurou que o programa busca promover a participação social e política da mulher, o acesso a melhores serviços de saúde e uma inserção mais fácil no mercado de trabalho, entre outras áreas.

"Não é possível que um país se desenvolva se forem excluídos do progresso aqueles que representam a metade da população", disse ela, referindo-se a parcela feminina da população.

Funes pretende construir outras cinco sedes da "Cidade da Mulher", programa que é impulsionado por sua esposa, a brasileira Vanda Pignato, que ocupa o cargo de secretária da Inserção Social.

A primeira "cidade" foi construída no município de Colón, a 36 quilômetros a oeste da capital, que espera receber a quantia de 162 mil mulheres que buscam atenção e prevenção à violência, autonomia econômica, saúde sexual e reprodutiva e educação.

O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) destinou um empréstimo de US$ 20 milhões para acelerar o programa, que foi um das promessas feitas por Funes durante sua campanha eleitoral.

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Com agências