Além de sediar a Copa do Mundo de 2014, o Brasil será candidato a organizar o Mundial feminino de futebol de 2019, anunciou nesta terça-feira o ministro do Esporte, Aldo Rebelo em entrevista coletiva.

O ministro afirmou que já teve um primeiro contato com o presidente da Fifa, Joseph Blatter, para manifestar o interesse do país de ser sede de uma edição do Mundial feminino.

Rebelo também admitiu que, caso exista uma disputa muito forte pela sede ou um consenso para sua concessão a um determinado país, o Brasil concorrerá para a edição seguinte, de 2023.

“Temos que observar qual é a janela de calendário que está aberta. Não sei se a de 2019 ou alguma outra”, declarou.

Em dezembro do ano passado, Blatter manifestou seu apoio para que o Mundial de 2019 seja disputado no Japão, país que já declarou interesse, especialmente depois que a seleção japonesa se consagrou campeã na Alemanha em 2011. A sede do Mundial de 2015 é o Canadá.

“Seria perfeito um Mundial feminino no Brasil. Com segurança não faltariam torcedores nos estádios. Nos Jogos Pan-americanos do Rio de Janeiro, em 2007, houve até 70.000 pessoas assistindo aos jogos de futebol feminino. Seria importante para a modalidade”, disse a atacante da seleção brasileira Cristiane na mesma entrevista coletiva.

Rebelo esclareceu que o Brasil terá que “trabalhar muito” para poder organizar o Mundial feminino e nesse sentido manifestou a importância de um acordo de patrocínio anunciado esta segunda-feira e que garantirá a realização do Campeonato Brasileiro feminino neste ano.

O torneio, que não é realizado desde 2001, será disputado neste ano por 20 equipes de 13 diferentes estados entre 18 de setembro e 1º de dezembro.