Ativistas em Goiás, ambos lutam pelo protagonismo das PcD, visando dirigir as ações e políticas públicas voltadas para esta população. Segundo eles, muitas medidas são elaboradas por gestores públicos que não conhecem as demandas específicas desta população, o que acaba por implicar em gastos públicos com políticas ineficientes.
Freitas comemora os inúmeros avanços, desde o Governo Dilma, quando as Conferências Nacionais de Pessoas com Deficiência foram consolidando uma política de governo neste sentido. O grande aliado dos ativistas no Governo Federal é o secretário nacional de Pessoas com Deficiência, Antonio José Ferreira.
As políticas para esta população são transversais e incidem sobre ministérios como o da Educação, da Saúde, de Cidades, entre outros. O tema da acessibilidade urbana é, talvez, aquele que mais atende aos anseios dessas pessoas. Do mesmo modo, com a liderança do comunista Aldo Rebelo sobre o Ministério de Ciência e Tecnologia e Inovação, o tema da tecnologia assistiva pode avançar.
“A tecnologia assistiva tem avançado muito, mas a acessibilidade urbana, digital e tecnológica, é pouco produzida e inacessível para a população em geral. A articulação com o ministro Aldo pode ser um momento privilegiado para avançar essas políticas públicas”, diz Freitas. Azevedo acrescenta que o MCTI já conta com uma Secretaria de Inclusão Tecnologia, que desenvolve um Programa Nacional de Tecnologia Assistiva.
Monteiro, por sua vez, colocou a Fundação a disposição para a articulação de debates e agregar militância sobre o tema da tecnologia assistiva, no decorrer de 2015. “Podemos divulgar, por meio do Portal Grabois, da revista Princípios e das redes sociais da Fundação, o debate sobre políticas públicas para Pessoas com Deficiência e, assim, articular melhor a militância deste segmento”, afirmou o dirigente.