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    Colunas

    Saudação a Palmares
    Saudação a Palmares

    Nos altos cerros erguido Ninho d’águias atrevido, Salve! – País do bandido! Salve! – Pátria do jaguar! Verde serra onde os palmares – Como indianos cocares – No azul dos colúmbios ares Desfraldam-se em mole arfar!… Salve! Região dos

    Quase nada
    Quase nada

          Não sobrou nada. Nada mesmo.       Nenhum desenho. Nem o motivo pra escrever em verso e em prosa como resgate das fotografias da mente em resistência épica mesmo que às vezes… às vezes sinto o coração acelerado como

    Muito barulho por nada
    Muito barulho por nada

          Estou me apropriando de um famoso título de uma famosa peça de Shakespeare por pura conveniência. Mas já vou avisando que minha impudência termina aqui, pois jamais teria a coragem ou a insolência de plagiar uma linha sequer

    A Pantera
    A Pantera

    (No Jardin des Plantes, Paris) De tanto olhar as grades seu olhar esmoreceu e nada mais aferra. Como se houvesse só grades na terra: grades, apenas grades para olhar. A onda andante e flexível do seu vulto em círculos

    De magos, sonhos e barricadas
    De magos, sonhos e barricadas

    Não sei o que seria Do mundo sem os magos, Sem os contos de fadas. Sem o antídoto da magia Estaríamos à mercê de bruxas malvadas. Já sem as fadas Em vez do dom de voar, Estaríamos para sempre

    A diversidade e suas culturas
    A diversidade e suas culturas

          Neste últimos anos, acompanhamos em todo o mundo uma série de discussões e de debates, além de uma rica elaboração de conteúdos, acerca deste tema tão intimamente ligado à recriação de um novo código de respeito aos direitos

    A Poesia
    A Poesia

    I A angustiante questão sobre se a inspiração vem a frio ou a quente não pertence à ciência térmica. O enlevo não produz, o vazio não conduz, não existe poesia ao sorvete ou no braseiro. Na verdade é mais

    O descobrimento da pólvora
    O descobrimento da pólvora

    Os dentes explicam a dor que se esvai do cano do revólver como devolver a lucidez do justo que se esconde  atrás do fuzil os dentes rangem a dor que baila o girar da metralhadora como devolver a dor

    Soneto
    Soneto

    Amor é um fogo que arde sem se ver, é ferida que dói, e não se sente; é um contentamento descontente, é dor que desatina sem doer. É um não querer mais que bem querer; é um andar solitário

    Grosso modo
    Grosso modo

    A fome, a solidão, o medo nos olhos. A fome, a solidão, o olhar de apelo. A fome, a solidão, um olhar triste de dar medo. A fome, a solidão, o medo nos olhos De uma criança e de