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    Colunas

    Meninos Carvoeiros
    Meninos Carvoeiros

    Os meninos carvoeiros Passam a caminho da cidade. – Eh, carvoero! E vão tocando os animais com um relho enorme. Os burros são magrinhos e velhos. Cada um leva seis sacos de carvão de lenha. A aniagem é toda

    Neoliberalismo não é tão ruim
    Neoliberalismo não é tão ruim

          “Neoliberalismo não é tão ruim assim”, com essa frase um amigo começou a fumar um baseado enrolado com um pedaço de jornal em que estava escrito: “Novo trunfo do neoliberalismo”. Eu, particularmente, não aconselho ninguém a enrolar um

    Onde já se viu
    Onde já se viu

    Em pleno meio da semana, Em pleno meio dia, Em pleno dia útil Um ser Cruza a cidade com uma rosa na mão. – Um vadio, um à-toa, Sentenciam os normais. E um homem de negócios: – E onde

    Arma mortal contra a violência?
    Arma mortal contra a violência?

          Uma complexa e intrincada questão aflige uma parte significativa da população brasileira: haverá uma arma mortal capaz de destruir  a violência, aplicar-lhe um golpe fatal, dar-lhe enfim um tiro de misericórdia? Falou-se até mesmo em criar uma secretaria

    Duas medalhas
    Duas medalhas

          Muitas vezes, os cronistas de antigamente, que inventaram o gênero, sentiam-se obrigados a pedir desculpas de antemão, ou não, aos leitores pelas freqüentes bizarrias (essa palavrinha é da época) que iriam cometer ao longo de seus textos. Esse

    O Coliseu
    O Coliseu

    Signo da Roma antiga! Rico relicário De grandioso contemplar entregue ao Tempo Por séculos sepultos de poder e pompa! Afinal – afinal – depois de tantos dias De penoso peregrinar e sede ardente (Sede das fontes de saber que

    Atrito
    Atrito

    Com minha fome de lobo amaino meu corpo de cordeiro Sou como a barca ínfima e o libidinoso oceano   Giuseppe Ungaretti Ungaretti – Daquela estrela à outra Organização: Lucia Wataghin Traduções: Haroldo de Campos e Aurora F. Bernardini

    Urbe
    Urbe

    hoje na minha boca não cabem girassóis   cabe um poemapodre cheiro de mangue  capibaribe   um poemaponte galeria esgoto chuvas de abril   um poemacidade fumaça ferrugem fuligem   hoje na minha boca cabe apenas o poema  

    Nordestinados
    Nordestinados

    Assim seguem, pelas ravinas. a defender-se de agrestes espinhos e do sol abrasador, quem nasceu marcado nos primeiros dias – assim como o gado, tendo como destino um futuro mofino. Em vaquejadas de lida e festa tem as alegrias

    Anos incríveis
    Anos incríveis

          Dia 15 de março comemora-se o dia do circo, comemora-se não, lembra-se. Pois não há nada a comemorar, a situação dos circos não tem a menor graça. Outra coisa que contribui para isto é a banalização da imagem do