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    Colunas

    Dolorosas lembranças
    Dolorosas lembranças

          Parece que, de repente, a humanidade se lembrou que o começo desse nosso ano de 2005 está assinalando 60 anos do fim da Segunda Guerra Mundial. Em função disso, foi programada, em diversos Países, envolvidos com aquela tragédia,

    De Gonzaga para Marília
    De Gonzaga para Marília

          Era uma vez, Marília, um homem que não podia esquecer, nem esconder bem escondido, um nome de mulher. Era um homem doido por essa mulher. Por isso não podia esquecer, nem esconder-lhe bem escondido, o nome. E como

    Barris de óleo e sangue
    Barris de óleo e sangue

    -Alguns milhares de barris de sangue, Bem valem os milhões de barris De petróleo iraquiano… Assim, da sacada da Casa Branca, Tomando um uísque, calcula o tirano. -Para viver em paz, Temos que abdicar do nosso território, De nossas

    Mulher
    Mulher

    Você que já foi escrava E mucama de feitor Foi súdita de todos os reinados E virou propriedade Registrada por sobrenome Cidadã pela metade. E já viveu festas e guerras Invernos e primaveras E a tantos foi prometida Em

    *Encarnado, negro e azul profundo*
    *Encarnado, negro e azul profundo*

          Era sempre noite no cais de Joana Maria. Ela, encolhida num canto qualquer, quase paisagem. Mas os olhos, pralá-e-pracá, fitavam as cores do mundo. Quando tudo cessava, pernas, faróis e barulhos, chegava a hora de tingir os lábios

    Sobre os Poemas de Dante a Beatriz
    Sobre os Poemas de Dante a Beatriz

    Ainda hoje, na cripta onde jaz Aquela que ele não pôde fazer sua Por mais que a seguisse pela rua Uma emoção forte seu nome nos traz Pois ele cuidou de nos mantê-la na memória Ao dedicar-lhe verso tão

    Os bárbaros estão em casa
    Os bárbaros estão em casa

          Para muitos, que temiam a chegada dos bárbaros, foi terrível constatar que não só eles já haviam chegado. Pior: foram gerados dentro de suas casas. Os passageiros do absurdo foram criados por eles. Pois é… pra que… um

    De palmares a angicos
    De palmares a angicos

     o cheiro da cana é marrom  como a terra-mata  de palmares a angicos    zumbi conselheiro    o grito da cana é verde  como a terra-una  vazante o olho do sol    lampião cangazumba    o gesto do homem

    O Pavão Invejoso
    O Pavão Invejoso

    À deusa Juno, o Pavão foi se queixar, certa vez, dizendo que quem o fez não o fez com perfeição. – Tenho uma voz horrorosa. Tanto assim que, quando canto, todos os bichos, de espanto, se escafedem em polvorosa.

    Seu Abrão
    Seu Abrão

          Hoje é dia de encolher.       Assim pensou seu Abrão, filho de dona Sara com seu Messias.       Dito isso lá nos resconsos da cabeça grande e ovalada, foi encurtando, amiudando, até olho nu ou vestido nenhum poder