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    Guanabara
    Guanabara

    Sempre deliciosa Independente da estação. Vasta, vasta… Tinha, entre as pernas, Uma Guanabara. As Delícias do Amargo & Uma Homenagem poemas – Adalberto Monteiro Editora Anita Garibaldi, 2006 Adalberto Monteiro, Jornalista e poeta. É da direção nacional do PCdoB.

    Muito além do labirinto
    Muito além do labirinto

          A todos que me aguardam, um recado: a vida vale mais que a esperança. Crer é um ato de entender, não de acreditar. Conceber é realizar, no hoje, o desenho do devir. E, lágrimas, só cabem pranteadas em

    Mas…
    Mas…

    Faltou a palavra VIDA. Sempre falta vida. Acho que as pessoas não vão entender. Que posso fazer? Existem muitas coisas que eu também não entendo. Então que tal pararmos agora? Estou cansado de andar de costas.

    Das orquídeas
    Das orquídeas

    As orquídeas não são frágeis, São esplendorosamente delicadas. Nos dão vigorosas lições de estética e vida. Os rios, as pessoas, os bichos, as plantas, Necessitam de paz e carinho. Se alvos de amor vicejam, prosperam. As Delícias do Amargo

    Retrato três por quatro
    Retrato três por quatro

          Dos olhos de Lindaura, sobram poucas lembranças. Ficam os quadris fartos, as lágrimas muitas, minadas da dor de tantos filhos perdidos; ficam as festas pelas conquistas – poucas, mas significativas – e as perplexidades de tantos caminhos cruzados.

    Diante da serpente
    Diante da serpente

          Ouvi vozes gritando contra o Planalto, pedindo a queda de seu mandatário. Ouvi cantos entoados em louvor à traição e vi gente assanhada: uns, achando que o futuro seria amanhã presentificado; outros, crentes de que havia chegado a

    Nada pessoal
    Nada pessoal

          Não leve a mal, não é nada pessoal, apenas uma constatação, não é o senhor que tem dor na barriga do seu irmão?       Não, na verdade eu tenho dor de mim.       Então desculpe, não é nada

    Meu povo, eu vi
    Meu povo, eu vi

          A Esplanada esplende. Um dragão, cuja cabeça expele som por mil caixas, ocupa as avenidas. Ponto de interrogação gigante, seu focinho toca o Ministério da Fazenda; o corpo, longilínio, passa pelo Congresso Nacional, enquanto sua cauda toma benção

    Big Bang
    Big Bang

    Teus seios, mirins. Mas dentro da boca são Animais em expansão. Açus morangos rubros. Entre saliva, língua, dentes, Crescendo, agigantando-se… E tudo pelos ares: Um big bang no céu da boca. As Delícias do Amargo & Uma Homenagem poemas

    História para imaginar
    História para imaginar

          Ponto claro entre duas áreas escuras, sobrava a dor de Esmeralda. Esbelta, fina, flor da sociedade, a preciosa revelava-se em meio à massa informe da multidão que, desabalada, corria dum destino pressentido e inimaginável. Quase a atropelam. De