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    Colunas

    De médico todo povo tem um pouco
    De médico todo povo tem um pouco

          No Brasil a medicina popular medica muito mais que a ciência. Não tem uma dona de casa, um feirante, uma lavadeira ou, até mesmo, um professor que não conheça um chazinho, um melzinho para isso ou para aquilo

    Contemporaneidade
    Contemporaneidade

          Sete anos. No carro, banco de trás, devora a cidade com os olhos.       – Pai!       – Hm.       – O que quer dizer contemporâneo?       – Contemporâneo?       – É.       – Quer dizer alguma coisa

    O Cobrador
    O Cobrador

          Quem é que já tendo lido algum livro não teve vontade de continuar a estória ou colocar a sua versão? E Assim é que decidi utilizar o argumento de O Cobrador de Rubem Fonseca.       Está o cobrador

    Autoridade
    Autoridade

          Domênico tomou um porre e foi pra casa de Ambrósia, doido por uma festa. Chegando lá, deu com as ventas na porta: Ambrósia, além de mandar dizer que não estava, disse que não queria vê-lo mas nem pintado

    Eu não sei dizer não
    Eu não sei dizer não

          Eu sou uma destas pessoas que, no bom sentido, não sabe dizer não. Por conta disto, já me peguei em diversos lugares desagradáveis como: terreiros de umbanda, culto evangélico, rina de galo, despachos em encruzilhada com uma amiga

    breve tentativa de auto engano
    breve tentativa de auto engano

          Por estes tempos alguém me disse que o negro só é lembrado nos dias 20 de novembro e 13 de maio e com pesada ironia acrescentou que inúmeros discursos em defesa do negro no Brasil vão muito bem

    Guisado de conjuntura
    Guisado de conjuntura

          Dona Idalina pôs os teréns pra fora e gritou:       – Iranildi! Ô, Iranildi!       – Nhóra!       – Traz a caçarola de estanho, minha filha!       Enquanto armava a trempe, chegou a menina:       – Vai cozinhar

    Terrível companheira
    Terrível companheira

    Numa praça numa noite por detrás das folhagens de relance eu vi a solidão me espreitando. Tal nos filmes de terror eu andava e ela me seguia sem jamais deixar que eu enxergasse sua face. Meses depois ela jantava

    Da inutilidade e outros cantos
    Da inutilidade e outros cantos

          Canto o possível e o impossível para inaugurar felicidades nos olhos de quem felicidade faz gosto e necessita. Mas a vida, asa de abelha, é difícil, fugidia. Como prender num momento todo o século que migra para o

    Quem é Maria Graça?
    Quem é Maria Graça?

          Foi numa noite destas, que não se enxerga nem um palmo a frente do nariz, que Maria Graça desapareceu. Ela saiu furtiva, sorrateira do local onde dormia, era noite sem lua e sem luz, passou a porta, cruzou