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    Colunas

    O segundo cavaleiro
    O segundo cavaleiro

          Depois que tudo acabar, sorriremos aliviados. Ergueremos cada casa tombada e faremos nossos calabouços. Neles, aprisionar-nos-emos voluntariamente. Neles, feneceremos até o apodrecimento.       Saíremos à superfície pós todas as bombas. Prantearemos nossos mortos e não mais haverá face

    Olha a confusão
    Olha a confusão

          Pudesse Altamirando explicar para Eleonora o que se passara no bar, poderia ao menos tirar esse peso do coração e, na melhor das hipóteses, dormir na sala, e não na rua.       Depois do expediente, Altamirando, como de

    Sayuri
    Sayuri

    Dor de pai, dor de mãe, ter que permitir que a soterrem. Tinha sete anos tinha uma doença rara. E como neste mundo a ciência tem mais dólares para a morte do que à vida a medicina, impotente, rendeu-se.

    John e Mohamed
    John e Mohamed

          John e Mohamed habitavam a mesma rua. Eram, na realidade visinhos de casa, compravam no mesmo mercadinho, na mesma farmácia e na mesma padaria. Pessoas assim têm tudo para serem bons amigos. Certo? Errado! Pelo menos neste caso.

    Sob o céu, uma estrela
    Sob o céu, uma estrela

    Hoje, de posse da vida, poderei dizer-te das coisas que não sei ou sinto: do destino que nunca se destina em nos alegrar; do outro lado da lua que o homem escuro teima em vigiar; dessa fome do mundo

    Comício
    Comício

    Brota no palanque um homem com seus olhos. Vocifera. Chama toda a gente para o plantio de manhãs e desperta a praça apinhada. Fala por trovões. Aponta a fome e seus crimes justificados; desata todas as contradições em palavras

    No vale das águas doentes
    No vale das águas doentes

    – Ah, cidade perversa, eu sacio tua sede alimento teus filhos e, em troca, injetas veneno em minhas veias… Verdes vales-pálidos, peixes, pássaros inválidos. No vale escorre um doente. Ferido, mutilado, perde a vida a cada momento. Dele, qual

    50 anos sem Graciliano Ramos
    50 anos sem Graciliano Ramos

    Uma das obsessões de Graciliano Ramos foi escrever a partir de um assunto por ele experimentado. Afastando-se do mito da representação impassível da realidade social, de um realismo documental, preso à representação mais ou menos imobilista da realidade, coloca

    50 anos sem Graciliano Ramos
    50 anos sem Graciliano Ramos

    Uma das obsessões de Graciliano Ramos foi escrever a partir de um assunto por ele experimentado. Afastando-se do mito da representação impassível da realidade social, de um realismo documental, preso à representação mais ou menos imobilista da realidade, coloca

    Ciência e Tecnologia para a Vida

    Por que perdemos tanto tempo? Em 1975, a renda per capita brasileira era o dobro da sul-coreana. E nosso PIB quatro vezes superior. No entanto, em 2001, o PIB per capita sul-coreano já era 2,5 vezes maior do que