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    Colunas

    O lirismo e a pólvora
    O lirismo e a pólvora

    Vinte anos entre o lirismo e a pólvora. Vinte anos e uma boca úmida de mulher apaixonada percorrendo minhas mãos. Vinte anos entre os teus olhos verdes e a angústia do povo. Vinte anos e nenhuma vontade de morte

    Infidelidade trocada
    Infidelidade trocada

          O cara, de nome Fictício, liga para o hotel onde a esposa estaria hospedada, participando de uma convenção. Outro homem atende ao telefone no quarto onde sua mulher deveria estar. Ele fica furioso mas não deixa transparecer, conversa

    Pára com isso…
    Pára com isso…

          Engraçado: a gente faz campanha, apresenta uma plataforma, ganha a eleição e vêm um bando de derrotados dizer: deixa o Fraga. A gente dá aquela olhada de lado pros sujeitos e faz uma cara de não é comigo.

    Jeferson & Jeferson
    Jeferson & Jeferson

          Homônimos existem em todos os lugares, mas, emblemático é o caso desses dois estudantes de primeiro grau, de nome: – Jeferson. Um deles é um aluno inquieto, que não aceita imposições em sala de aula, então, responde. Leva

    O terrorista da espada
    O terrorista da espada

          Chegou à porta da embaixada de automóvel. Postou-se solene diante do portão da representação norte-americana no Kuait, desembainhou a espada e gritou vários insultos em árabe.       O segurança loiro, vestido de preto e portando seus indefectíveis óculos

    Crônica ou réquiem?
    Crônica ou réquiem?

          Acabo de ler, na internet, a notícia de que foram encontrados os restos mortais de Nemo Cianelli, italiano desaparecido há 44 anos.       Mas quem é o cidadão, senhor cronista? Que importância tem ele, para que nos venha

    Casamento
    Casamento

          Dona Eulália tomou seu chá e foi se deitar. Cumpriu todos os ritos de quem se recolhe: fechou o gás, verificou se a porta estava trancada, travou as janelas, desligou todos os aparelhos das tomadas, exceto a tv,

    Navio sem bússola
    Navio sem bússola

    Não podemos deixar o cipoal, a lama dos igarapés a fuligem das fábricas o ranger das máquinas turvar nossa visão. Sim, é uma exigência vencer os pântanos e se o facão permanece limpo na bainha é denúncia de indolência

    Aula de volante
    Aula de volante

          Ele nunca tinha dirigido, morria de medo do volante, tinha muita vontade mas nunca tinha aprendido. Um dia perdeu o medo e entrou numa auto-escola. Primeiro dia de aula, entrou no carro e o instrutor passou as orientações:

    Se me chamasse Raimundo…
    Se me chamasse Raimundo…

          O mundo se surpreenderia com que teria para falar. Nem saberia como começar. Talvez pelos detalhes, para depois chegar ao principal. Assim, iria progressivamente intensificando o suspense, valorizando com isso o assunto.       Ou então, entraria de chofre