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    Colunas

    De prioridades e outros transtornos
    De prioridades e outros transtornos

          Pautamos tanta coisa para fazer, que esquecemos do óbvio; daquilo que mereceria prioridade.       Vejam vocês que ele saiu apressadíssimo da loja, no intuito de não perder a hora de encontrá-la. Era alta, morena, daquelas que deixam o

    O mundo é dos espertos!
    O mundo é dos espertos!

          Lembro que foi no ano da copa de 74, a escola em que eu estudava iria formar uma fanfarra. O professor responsável reuniu todos os alunos interessados no pátio, quase metade da escola, e então, após dizer a

    Memorial
    Memorial

          Do fundo de sua mágoa, ele olhava o horizonte. Tantos anos vividos e agora aquilo: uma cadeira de balanço e muita amolação. Crianças correndo pela casa, mulheres decidindo sobre sua higiene, homens determinando aonde ir, quando ir, o

    O Brasil com vergonha do Brasil
    O Brasil com vergonha do Brasil

    Para Aldo Rebelo Século XX. Noite de 12 de julho do ano de 98. Um apito tange do céu as estrelas. Em vez da explosão de foguetes E rajadas de gargalhadas: Um silêncio de dar medo. Em vez do

    Vozes
    Vozes

          Heróis não morrem, ficam guardados dentro de nós, e suas palavras, frases inteiras, fazem um coro de inúmeras vozes que vamos juntando durante a vida. São vozes que fazem brotar imagens, cenas em sons e cores. São vozes

    João, pra onde?
    João, pra onde?

          Haveria muito o que falar do velho João. Homem que tem o maior rio do mundo no nome; rio brasileiro. E que, além de Amazonas, é João, nome por todos os modos e elocuções simples e brasileiramente cristão.

    O esgoto
    O esgoto

    Arquitetas sob os pés das calçadas as mínimas rugas de um rio devasso E une, com lamentosa negridão, intestinos e memórias. Traças nos subterrâneos da cidade teu nome e, caldoso e frio, unifica os homens em suas misérias. Ah,

    Entre-estações
    Entre-estações

          O sol não sabe se fica ou se vai embora. Nesta indefinição, não sabemos que fazer: se vestir manga comprida, ou manga curta; se calçar sandália, ou sapato; se sair de guarda-chuva ou sem. Por outro lado, não

    Correspondências
    Correspondências

          O século aqui chegou todo molhado de chuva. E permaneceu assim encharcado até que eu me resolvesse a retornar para S. Paulo. Aí ele amanheceu e despachou a chuva comigo nas asas de um avião. Cheguei dia 7,

    Manhãs brasileiras
    Manhãs brasileiras

    A escuridão nos apavora e o medo, severo, no resigna. despertamos de olhos fechados para o tempo, protestando contra a luz, ingerimos nossos pães e nossos sonhos sem ao menos considerá-los e nos transladamos para o mundo, pela porta.