A subida da Acrópole. Ditadura e suas crises de identidade
Nesse período, os muitíssimos brasileiros que, como Freud, um dia sonharam com escalar a Acrópole e conseguiram, suplantando os pais e o proibido, podiam quando muito subir o morro. Para os radicais, “fazer a revolução” era como subir a Acrópole, triunfar sobre o próprio destino engajando-se no movimento da História e na construção de um mundo novo, feito de perdas e desencantos, porém jamais de desespero. Por Pedro Scuro Neto