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Poema desentranhado
O poeta muitas vêzes se delicia em criar poesia, não tirando-a de si, dos seus sentimentos, dos seus sonhos, das suas experiências, mas “desgangarizando-a”, como disse Couto Barros, dos minérios em que ela jaz sepultada: uma notícia de jornal, uma frase ouvida num bonde ou lida numa receita de doce ou numa fórmula de […]
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Amor que serena, termina?
Amor que serena, termina? começa? que nova velhice o espera para viver? qual fulgor? amor surgindo de si mesmo a si mesmo sendo também memória de si comendo de si, que velha sombra chupará sua nuca? Oh pestes que visitaram meu país atacaram se foram alheias como o vento Amor que serena, termina?- Juan […]
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Drummond e as eleições II
“Confidência do Itabirano” Absoluta, categórica, plena, rigorosa, sincera. São adjetivos que poderia apor à vitória que, com 58.295.042 votos, renova o fôlego da agenda de esquerda do projeto nacional de modo bastante auspicioso. “Confidência do Itabirano”, breve poema de Sentimento do mundo (1940), nesse contexto, ganha uma nova dimensão, se o tomarmos como texto […]
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Samba
De uns tempos pra cá, Marilda deu de reclamar: não topa vestido barato; só compra sapato caro; e, contrariada, só fala em se mandar. Mas Marilda não vai, que eu sei. Porque Marilda reclama da vida, fica puta, se irrita, mas tem lá suas leis e diz: ''Nuvem não é algodão-doce; homem não dá em […]
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