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Na concha da colher
Quanta quantidade Tanta luminosidade Que é possível ter luz — igual água — Na concha das mãos. Quanta luminosidade Que é possível ter luz — igual açafrão moído — Na concha da colher. O Planalto Central é de uma claridade Que cega! As Delícias do Amargo & Uma Homenagem poemas – Adalberto Monteiro Editora Anita […]
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Ratio
Raio de manhã, essa! Quem pode com toda essa luz invadindo assim a planície? Uma cortina. Preciso de uma cortina. E essa música? Ah, vizinhos, vizinhos… Quanto pode suportar um indivíduo tanta matéria a roçar, zunir, assoviar de gozo nas madrugadas secas? Ser um e ser mil. Saber-se grão em meio à poeira que um […]
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Benefício da fala
Um amigo confessou que costuma falar sozinho, e concluiu que deve ser porque falta sempre alguma coisa pra dizer. Uma colega de trabalho disse-me um dia desses: Eu ligo constantemente pra você, mas é pra falar comigo mesma. Conta-se que existe ditado nórdico que diz: Se um homem tem um discurso mordaz, torna-se muito […]
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Carta à filha
Há julhos demais em minhas manhãs. Trôpegas, as alvoradas fazem cara de bem, esforçam-se por parecerem renovadas. No entanto, o tempo é outro. Bruxo, injeta alquimias nas veias do mundo e, cedo e sem remédio, envilece as manhãs. Luto, então, contra o luto que ameaça as estações. Planto tua semente em cada cômodo das almas […]
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